Dissimuladissima!

"Não viva... ame simplesmente.

Isso te levará há além da vida."



quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Mas afinal, o que é isso?

Pois é, será verdadeiro? será calmo?

é uma dor violenta que afronta até os instintos racionais dos sentimentos, quando pensar e quando se pensa será que se pensa racionalmente ou com o coração, por onde anda os meus pensamentos. Pelo menos se pensa.

Na verdade, era o que eu mais não queria, afinal, pra que se o que interessa... é o que não se pensa e sim o que se vive!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Desprovido de Sensatez

Que discrepância. Hoje estou estranhamente sem palavras.
Certemante, por estar inundada de razões.
Na verdade busco a racionalidade contida no coração dos sonhadores.
De um sonhador, um desses que se encontra perdido por aí, na noite.
Estranhamente, e aqui paro e peço perdão pela repetição das palavras, mas não poderia ser outra se não essa, estranhamente, novamente, sinto saudades, dele que nem me deu tempo necessário de sentir. Mas sinto, sinto tanto que procuro-o agora, toda noite, no vazio, pois não sei onde procurar.

terça-feira, 9 de março de 2010

Rainha da Dor!

"Há um fóssil que está preso em um grande penhasco (É minha alma lá em cima)
Há um salmão morto congelado em uma cachoeira (É minha alma lá em cima)
Há uma baleia azul encalhada pela maré baixa da primavera (É minha alma lá em cima)
Há uma borboleta presa em uma teia de aranha..."

De certa forma, me inveje!

Nada do que possamos fazer agora vai poder mudar ou pelo menos amenizar alguma minima coisa que persiste em existir intensamente, e sei que não só aqui, mas aí também.
Vivo por entender onde aconteceu, o exato momento em que conseguimos não sermos mais nada. Viramos pó.
No entanto isso não me ofende, nem se quer me importa. Estou cada dia mais cadavérica, não que isso seja uma coisa ruim, é claro que não é. Afinal, quem não quer estar imune ao mundo, à vida, pois assim estou, totalmente imune, a tudo e a todos, zaratustra que me inveje!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Tendialmente

As vezes nos parece complexo o passar do tempo.
Temos medo de tudo, de morrer, de viver, de caminhar, de escolher, de amar, de odiar, sobretudo, medo do próprio tempo. Intimamente desejamos que o tempo não existisse, grande tolice que não merece respaldo.
Hoje, percebendo o tempo me vi melhor, vi que quanto mais o tempo passa mais eu vivo. Mais eu amo.Mais alegre e mais feliz eu sou. Eu, e digo eu, sem qualquer pudor, se preferir eu grito, não tenho medo.
A cada momento me sinto mais forte, mais linda, mais sábia, mais brilhante, mais iluminada, mais amada, mais tendenciosa, obvialmente mais eu.
Há tempos venho buscando me encontrar dentro de mim, sei quem sou, mas ainda não consigo "me" ser plenamente, falta voar.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Não o bastante

É incrivel a imbecilidade dessa suposta solidão.
Dá uma certa indignação, evidente que um pensamento esgoista, típicamente de quem deseja do fundo do coração estar exatamente onde está. Sozinho.
O deprimente é presenciar a aleivosia e insensatez a que me traiu derrepente.
O que me ampara é desverdade a que tem vivido, diferentemente do que tem apresentado, ah isso me conforta. Longe de mim, desejar o não bem a outros, ou até à você, mas é que que tenho falado, aliás esgulado a muito tempo, o que não devia fazer. Pois então, é apenas o que resta, depois não me ouvires falar tanto. Enfim, acho um desperdiço.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Que tantada de coisas...

Hilário. Ora, sim é dificil admitir que somos complemente felizes. Que bobagem. aliás, quanta bobagem.
Ser ou não feliz, qual a diferença?
Desejaria parafusar na alma dos seres, humanos e desumanos, o que importa é viver, simplesmente. A própria vida já é uma grande montanha russa de emoções, é isso a vida.
Ser completamente feliz ou completamente infeliz a vida toda, é burrise, ou melhor não é vida.
Justamente porque a vida, viver; é um monatnde de todas as sensações, e sair daqui sem ter experimentado qualquer uma delas, faz desse alguém um verdadeiro tolo, que não valeu sua própria existência. Quanta perca de tempo.
Eu sou assim... demasiadamente eu sou, valho cada segundo de existência.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Impossível é não estar sempre à flor da pele

Não se trata de um estado de espírito ou mesmo de alma, é meio inevitável de viver, claro que à aqueles que vivem. E eu digo vivem, não o fato de arcordar ou respirar, ter pulsos e o coração batendo. Do que falo é sentir; e neste modo à flor da pele, para afastar-se obviamente da hipocrisia.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

"Comigo a anatomia ficou louca. Sou todo coração - em todas as partes palpita." - W. Maiakovski

É na boca que tenho o coração
quando falo bobices pra te ver ver sorrir,
sorrateiramente esperando encontrar a tua.
É nos olhos que tenho o coração
quando observo, à meia luz, você nu,
completamente despido de qualquer máscara.
É nas mãos que tenho o coração
quando sinto teu corpo, contorno, pele e osso,
displicente deitado ao meu lado.
É nos ouvidos que tenho o coração
no momento em que escorrem as lágrimas,
atentos à doce música de suas palavras.
É no teu cheiro que tenho o coração,
suor de vontades e desejos intensos que
ardentemente junto a mim flui.

Na verdade é em ti que permanece meu coração.
Extensão do corpo meu enquanto presente.
Inteiramente.

(D. Galvani)

Ei vida safadinha!

Situações nos colocam na iminência de alguma coisa, certamente importante, pelo menos para nós. Certas situações, são remediavéis, outras impossíveis e muitas inevitavéis, o duro é reconhece-lás.