Dissimuladissima!

"Não viva... ame simplesmente.

Isso te levará há além da vida."



segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Há!

Eu perdi. Fiz o que pude, mas não foi suficiente. Há coisas que não há explicação, mas neste caso há. E dessa vez a culpa não foi minha, também não foi sua, como disse, há coisas que não há explicação, mas neste caso... Mesmo quando não há culpados, pois quem é que consegue guiar os próprios sentimentos? Todos. Todos, todos... sentimos o que queremos sentir, por isso eu digo: escolhemos perder, Perder... Ai, repito, há coisas que não há explicação.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Pare de pensar

É sim, é mais um daqueles dias em que tenho meu desejo reprimido pelas palavras, na verdade, não é certo utilizar esses termos, seria exprimido, talvez, não sei ao certo. Tenho desejo, muito desejo, e por isso aqui os coloco, de forma sombria até, mas por que não, afinal até as sombras tem seu mistério. Na verdade é por faltar palavras que escrevo, tento, busco, mas não há o que descreva, as palavras são poucas, não há o que quero escrever, devo inventar? Certamente não seria o bastante. É preciso viver, sentir para compreender o que tento falar, alias o que tento gritar. Sei que posso estar enganada, mas também não vejo mal nenhum nisso, estar errada é bom, é comum. Sempre estou errada, e estou bem, bem até demais.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

PS

Tenho uma certa particularidade em cada palavra, uma especialidade sutil em cada coversa, que sem querer faz cada momento se tornar algo muito raro, e algo que você não consegue esquecer. É a minha particularidade que te incomoda, é por ela que você se apaixonou, assim como todos aqueles outros que a conheceu, outros poucos privilegiados.

Rumino

Sei que devo contar meus segredos, assumir o desespero. Já tentei te engolir, você é indigesto. Tentei te vomitar, sua aspereza não deixou. Também tentei cuspi-lo, e não encontrei lugar. Te mastigo, te mastigo, te rumino e te mastigo.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Liberdade perdida

É assim, suave como devia ser mesmo, daquele jeito gostoso. Naquele exato tempo em que devia ser, frio e flores.
Os olhos brilham, e são tão lindos que paralisa qualquer guria ali a passear.
Também é gigante, e seu abraço é capaz de me engolir de um jeito tão dengoso que me derreto.
Sua boca, ah sua boca é quente, é fria, é doce, e é picante. Teus beijos me estremessem tanto que pareço cair bem de leve, e quando percebo caio em seus braços.
Suas mãos parecem massagear minha alma, sabem exatamente onde ir e vir, sabem exatamente quando soltar e quando sufocar.
Seu cheiro não sai mais de mim, tocou todo meu corpo, é vicio, um cheiro sutil e inocente, que me faz arrepiar quando passa por meus pensamentos.
Sua voz é lenta e baixa, suave, justamente para que eu tenha que chegar perto.
Eu ouço suas palavras, suas besteiras que me mastigam o corpo todo.
É quente, tão quente que queima a pele ao tocar, sinto o sangue fervendo ao me olhar, brigo para não o querer o tanto que quero.
Seu carinho é dissímil, intrigante, me satisfaz até te ver de novo.
Parece um desenho, que eu mesma fiz ao meu modo, um modo louco que me faria tudo o que quisesse, mas não é, ali não há nada de mentira, é tudo muito vivo, muito verdeiro.
É tão perfeito que desejo minha liberdade perdida por você.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Bicho

É sem pensar que vive, sem pensar que olha, que critica, e sem pensar envelhece, sem pensar que esta envelhecendo sem pensar.

Mas não é o homem o ser racional, na verdade o menos racional, o não racional, que em suas atitudes mais racionais, com certeza faz sem pensar.

E aí sim, bicho, puramente bicho, demasiadamente bicho, bicho como os ouros bichos irracionais...

Aqui paro e faço uma ressalva, digo agora o que sou, ou o que não sou, bicho que não sou, sou artista, sou amor, sou intensa. Artista não é bicho, artista não é homem, artista também não pensa, mas não é homem e não é bicho, artista é vida cruel, sofrida, vida abandonada, bêbada, apaixonada vida, vida de bicho homem irracional, que vive sem pensar.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Além do possível

Que confusão é ser eu... as vezes queria descansar de mim mesma... mas é disso q eu gosto e é isso que me move para longe, para o intocavel...