Dissimuladissima!

"Não viva... ame simplesmente.

Isso te levará há além da vida."



quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Liberdade perdida

É assim, suave como devia ser mesmo, daquele jeito gostoso. Naquele exato tempo em que devia ser, frio e flores.
Os olhos brilham, e são tão lindos que paralisa qualquer guria ali a passear.
Também é gigante, e seu abraço é capaz de me engolir de um jeito tão dengoso que me derreto.
Sua boca, ah sua boca é quente, é fria, é doce, e é picante. Teus beijos me estremessem tanto que pareço cair bem de leve, e quando percebo caio em seus braços.
Suas mãos parecem massagear minha alma, sabem exatamente onde ir e vir, sabem exatamente quando soltar e quando sufocar.
Seu cheiro não sai mais de mim, tocou todo meu corpo, é vicio, um cheiro sutil e inocente, que me faz arrepiar quando passa por meus pensamentos.
Sua voz é lenta e baixa, suave, justamente para que eu tenha que chegar perto.
Eu ouço suas palavras, suas besteiras que me mastigam o corpo todo.
É quente, tão quente que queima a pele ao tocar, sinto o sangue fervendo ao me olhar, brigo para não o querer o tanto que quero.
Seu carinho é dissímil, intrigante, me satisfaz até te ver de novo.
Parece um desenho, que eu mesma fiz ao meu modo, um modo louco que me faria tudo o que quisesse, mas não é, ali não há nada de mentira, é tudo muito vivo, muito verdeiro.
É tão perfeito que desejo minha liberdade perdida por você.